17.5.11
O livro das eleicoes?
Documento fundamental para perceber a origem - e o destino - da duplicacao da divida publica nos ultimos cinco anos - alem da dificuldade cronica da democracia portuguesa em por as suas contas publicas na ordem: uma falta de organizacao muito conveniente, que enriquece uma minoria, enquanto empobrece o povo.
No entanto, Socrates continua a falar em despesa publica como uma virtude, ignorando sistematicamente qualquer comparacao beneficio-custo. Ainda promete "mais do mesmo" (renovaveis, ensino obrigatorio ate' ao 12o ano, TGV Caia-Poceirao...), apesar da falta aguda de recursos e das indicacoes muito fortes de desperdicio.
A verdade e' que, em finais de Maio de 2011, ja nao e' possivel continuar a empurrar despesas para o futuro ou simplesmente ignorar os custos deste voluntarismo com dinheiros alheios. Quem preferir continuar a viver na irrealidade, que nao se queixe quando vier o choque.