30.7.10

 
Rigidez de salarios

O meu paper sobre 'Real and Nominal Wage Rigidity in a Model of Equal-Treatment Contracting', com Andy Snell e Jonathan Thomas vai ser publicado na revista Scandinavian Journal of Economics.

17.7.10

 
Em ferias


15.7.10

 
Entrevista a John Nash

No Publico.

13.7.10

 
Prioridades

"Mais de 1,2 milhões de acções de cobrança de dívidas pendentes em tribunal", titula o Público.

Que perspectivas para uma economia de mercado em que os direitos de propriedade são desrespeitados desta maneira? Isto não deveria ser um assunto muito mais importante para o governo que os grandes negócios e as grandes empresas?

9.7.10

 
Transparencia

Lista de todos os funcionarios da Casa Branca, incluindo os seus salarios. Um bom exemplo para Sao Bento copiar.

8.7.10

 
"Give us the right rules"

Timothy Garton Ash sobre o financiamento das universidades no Reino Unido (link no Guardian).

6.7.10

 
Um exercicio interessante...

... para a oposicao ou comunicao social (ou um think tank) fazer: comparar o numero de programas (e medidas, iniciativas, etc) anunciados pelo governo desde 2005 com:

-o numero de programas efectivamente postos em pratica; e

-o numero de avaliacoes desses mesmos programas.

PS - Como avaliacao obviamente nao conta simplesmente apresentar a taxa de execucao do programa, como ja' foi feito varias vezes, por exemplo no caso do Programa Operacional do Potencial Humano (que ate tem um observatorio dedicado, embora previsivelmente sem resultados visiveis).

5.7.10

 
Paradoxos da legislacao laboral?




Interessante "destaque" do Publico de hoje sobre a evolucao recente da regulacao dos despedimentos em Portugal (aqui, aqui e aqui): numeros em vez de lugares comuns, a romper com a tradicao do tratamento deste tema.

O artigo interroga-se se o mau posicionamento de Portugal no ranking da rigidez da OCDE fara' realmente sentido, uma vez que um em quatro dos quase 700.000 novos desempregados em 2009 "foi despedido, despediu-se ou negociou a saida". (Em contrapartida, segundo os numeros citados - mas sem referir fontes - em 40% dos casos, os contratos nao foram renovados ou correspondem a trabalhadores por conta propria; enquanto os despedimentos colectivos, supostamente muito flexiveis, tem expressao residual.)

No entanto, nao sao feitas comparacoes dessas percentagens com outros paises (nomeadamente aqueles com menos rigidez, segundo o ranking da OCDE). Este exercicio iria mostrar que os niveis de rotacao das forcas de trabalho nas empresas sao de uma ordem de grandeza semelhante em todas as economias de mercado, embora Portugal apresente valores relativamente baixos, sobretudo em termos dos contratos permanentes.

Como se sabe, e' dificil encontrar efeitos significativos da legislacao laboral na taxa de desemprego, uma vez que a legislacao cria custos tanto aos despedimentos como 'as contratacoes. Os efeitos encontram-se sim nos aumentos do desemprego de longa-duracao, do trabalho temporario e, provavelmente, dos "recibos verdes".

Por outro lado, parece-me razoavel pensar que, apesar das tentativas de simplificacao, estara a aumentar a inefectividade e irrelevancia da legislacao laboral: a sua complexidade interage com a morosidade dos tribunais (por sua vez tambem exacerbada pela propria complexidade da lei), levando a promocao de solucoes negociadas ou de desgaste ("prateleira"). Mais um exemplo dos efeitos perversos do excesso de regulamentacao.

3.7.10

 
Capitalismo neo-liberal

Link.

2.7.10

 
Encontro Ciência 2010

Na FIL.

1.7.10

 
Veto do governo à Vivo

Uma decisão anacrónica e hipócrita. Invoca-se o interesse nacional, quando obviamente o que está em causa é a possibilidade de "meter" pessoas na PT (e a influência que daí advem), para além das conivências com a actual administração no seguimento do negócio PT/TVI.

E com um custo de oportunidade elevado - todo o tempo e capital gastos nestes episódios de intervencionismo ignorante deixam de estar disponíveis para iniciativas que visem melhorar tribunais, escolas, hospitais, reguladores. Isso sim corresponde ao interesse nacional.

Além disso, um país que já há vários anos consome mais do que produz e que não tem perspectivas de crescimento para os próximos tempos vai ter inevitavelmente de vender activos, sobretudo numa altura em que o financiamento internacional é mais reduzido.

This page is powered by Blogger. Isn't yours?