27.4.11

 
Paradoxos das SCUTs?

Se o Estado cobra portagens nas SCUTs - para aliviar a despesa publica -, o defice do Estado aumenta. Isto porque o investimento nas SCUTs passa a ser incluido nas despesas do Estado (segundo o criterio do Eurostat): ver aqui e aqui.

Por muito paradoxal que pareca, na verdade nao e' mais que o reverso da medalha da operacao com o fundo de pensoes da PT (aprovada pelo Eurostat): nesse caso, reduziu-se o defice (contabilistico), aumentando-se as despesas futuras.

Em todo o caso, esta e' a melhor altura para passar a incluir as despesas das PPPs nas contas publicas, tornando-as mais transparentes: Portugal estara protegido das exigencias dos mercados nos proximos anos com o acordo com a UE/FMI (caso a Finlandia concorde...) e do possivel efeito de estatisticas ainda piores do que as dos ultimos anos.

As PPPs deixarao assim de ser um expediente para os governos mostrarem obra passando os custos para os seus sucessores, com tanta generosidade para alguns privados como prejuizo para o contribuinte.

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