31.5.09
PARSUK
Ja disponivel a pagina da "Portuguese Association of Researchers and Students in the United Kingdom" - aqui - incluindo informacao sobre a conferencia deste ano, em Londres - aqui -, com intervencoes de Mariano Gago, Marcal Grilo e Basilio Horta.
Ja disponivel a pagina da "Portuguese Association of Researchers and Students in the United Kingdom" - aqui - incluindo informacao sobre a conferencia deste ano, em Londres - aqui -, com intervencoes de Mariano Gago, Marcal Grilo e Basilio Horta.
28.5.09
"Education, Reallocation and the Wage Structure"
Já disponíveis - aqui - os papers a serem apresentados na conferência do Banco de Portugal.
Já disponíveis - aqui - os papers a serem apresentados na conferência do Banco de Portugal.
27.5.09
Efeitos do aumento da idade de reforma
Esta disponível o meu trabalho sobre este tema, 'Increasing the Legal Retirement Age: The Impact on Wages, Worker Flows and Firm Performance', escrito com Álvaro Novo e Pedro Portugal.
A análise baseia-se no aumento da idade da reforma das mulheres, em Portugal, de 62 para 65 anos, a partir de 1994. Os resultados indicam que as empresas afectadas (definidas como aquelas que empregavam trabalhadoras de maior idade) passaram a contratar menos jovens como consequência da extensão dos contratos.
Este efeito sugere que o aumento da idade de reforma poderá ter um impacto reduzido em termos da sustentabilidade da segurança social, pelo menos no curto prazo.
Esta disponível o meu trabalho sobre este tema, 'Increasing the Legal Retirement Age: The Impact on Wages, Worker Flows and Firm Performance', escrito com Álvaro Novo e Pedro Portugal.
A análise baseia-se no aumento da idade da reforma das mulheres, em Portugal, de 62 para 65 anos, a partir de 1994. Os resultados indicam que as empresas afectadas (definidas como aquelas que empregavam trabalhadoras de maior idade) passaram a contratar menos jovens como consequência da extensão dos contratos.
Este efeito sugere que o aumento da idade de reforma poderá ter um impacto reduzido em termos da sustentabilidade da segurança social, pelo menos no curto prazo.
26.5.09
Diagnostico dificil
"Estamos a assistir a uma revolução na educação" - Vital Moreira, hoje, citado no Publico.
"Todos [Ministerio, professores, autarquias] sentem que o ano foi em grande parte perdido. Pior: todos sabem que a escola está, hoje, pior do que há um ano." - Antonio Barreto, 24 de Maio, no Publico.
"Estamos a assistir a uma revolução na educação" - Vital Moreira, hoje, citado no Publico.
"Todos [Ministerio, professores, autarquias] sentem que o ano foi em grande parte perdido. Pior: todos sabem que a escola está, hoje, pior do que há um ano." - Antonio Barreto, 24 de Maio, no Publico.
25.5.09
21.5.09
"Ministra afirma que avaliação de desempenho é uma reforma ganha"
Em Portugal, o principal criterio para uma reforma ter sucesso e' o governo conseguir po-la em pratica. Analisar eventuais melhorias no funcionamento das escolas/hospitais/tribunais e/ou reducao de despesas para um mesmo nivel de servico fica para segundo plano...
Em Portugal, o principal criterio para uma reforma ter sucesso e' o governo conseguir po-la em pratica. Analisar eventuais melhorias no funcionamento das escolas/hospitais/tribunais e/ou reducao de despesas para um mesmo nivel de servico fica para segundo plano...
16.5.09
Le-se e nao se acredita II
"Pintaram os bairros, mas esqueceram-se de vos dizer que o dinheiro é do Estado, é do PS" - Elisa Ferreira, candidata 'a C. M. do Porto e ao Parlamento Europeu (?), referindo-se a Rui Rio.
"Pintaram os bairros, mas esqueceram-se de vos dizer que o dinheiro é do Estado, é do PS" - Elisa Ferreira, candidata 'a C. M. do Porto e ao Parlamento Europeu (?), referindo-se a Rui Rio.
14.5.09
Le-se e nao se acredita
Segundo o Publico de hoje, "O primeiro-ministro José Sócrates anunciou ontem que o Governo fez uma proposta para a compra da companhia de seguros de crédito à exportação Cosec."
Segundo o Publico de hoje, "O primeiro-ministro José Sócrates anunciou ontem que o Governo fez uma proposta para a compra da companhia de seguros de crédito à exportação Cosec."
13.5.09
Novo ranking de revistas academicas...
... da Association of Business Schools do Reino Unido ja disponivel (por exemplo, aqui).
... da Association of Business Schools do Reino Unido ja disponivel (por exemplo, aqui).
6.5.09
P: Para que servem as manifestacoes do 1o de Maio em Portugal?
R: Para fazer exercicio e para conviver. E talvez tambem para perpetuar o status quo que os manifestantes dizem querer alterar.
Tambem a comunicacao social espanhola mostra mais maturidade
No El Pais de 2 de Maio (meu destaque a vermelho):
"A pesar de su insistencia en presentarse como defensores incuestionados de los derechos de los trabajadores, los sindicatos son una parte del problema laboral y, por tanto, deben ser parte de las soluciones para mitigar el desbordamiento del paro. Como bien saben los dirigentes de CC OO y UGT, la estructura del mercado laboral es insostenible. Soporta una maraña de más de 17 tipos de contratos y castiga con saña a los trabajadores jóvenes, con excelente preparación pero sin experiencia, a los trabajadores sin empleo mayores de 45 años y a los inmigrantes. Cuando se cierran en banda a reformar la contratación, los sindicatos perjudican objetivamente a las nuevas generaciones de trabajadores y se merecen la acusación de que tan sólo defienden los intereses laborales y salariales de los sindicados con un contrato fijo.
Un grupo de economistas ha propuesto crear un contrato único para las nuevas contrataciones, con una escala de indemnización por despido creciente en función de los años trabajados. Así se extinguiría la jungla de relaciones temporales y parciales. Es un punto de partida razonable para que las organizaciones patronales y sindicales se atrevan a reformar un sistema de contratación agotado y muy costoso para la economía española. Cosa distinta, aunque relacionada, es si éste es el momento para proceder a tal reforma. Pero este debate debe formar parte del diálogo político y social que ayer reclamaron con insistencia los representantes del PSOE en la Fiesta del Trabajo de este año."
No El Pais de 2 de Maio (meu destaque a vermelho):
"A pesar de su insistencia en presentarse como defensores incuestionados de los derechos de los trabajadores, los sindicatos son una parte del problema laboral y, por tanto, deben ser parte de las soluciones para mitigar el desbordamiento del paro. Como bien saben los dirigentes de CC OO y UGT, la estructura del mercado laboral es insostenible. Soporta una maraña de más de 17 tipos de contratos y castiga con saña a los trabajadores jóvenes, con excelente preparación pero sin experiencia, a los trabajadores sin empleo mayores de 45 años y a los inmigrantes. Cuando se cierran en banda a reformar la contratación, los sindicatos perjudican objetivamente a las nuevas generaciones de trabajadores y se merecen la acusación de que tan sólo defienden los intereses laborales y salariales de los sindicados con un contrato fijo.
Un grupo de economistas ha propuesto crear un contrato único para las nuevas contrataciones, con una escala de indemnización por despido creciente en función de los años trabajados. Así se extinguiría la jungla de relaciones temporales y parciales. Es un punto de partida razonable para que las organizaciones patronales y sindicales se atrevan a reformar un sistema de contratación agotado y muy costoso para la economía española. Cosa distinta, aunque relacionada, es si éste es el momento para proceder a tal reforma. Pero este debate debe formar parte del diálogo político y social que ayer reclamaron con insistencia los representantes del PSOE en la Fiesta del Trabajo de este año."
Lideres fortes...
... ouvem os que os criticam:
"Mindful of his predecessor, Barack Obama seems to be trying harder to make sure he hears all sides. On the night of April 27, for instance, the president invited to the White House some of his administration's sharpest critics on the economy, including New York Times columnist Paul Krugman and Columbia University economist Joseph Stiglitz. Over a roast-beef dinner, Obama listened and questioned while Krugman and Stiglitz, both Nobel Prize winners, pushed for more aggressive government intervention in the banking system." (Newsweek, 2 de Maio)
... ouvem os que os criticam:
"Mindful of his predecessor, Barack Obama seems to be trying harder to make sure he hears all sides. On the night of April 27, for instance, the president invited to the White House some of his administration's sharpest critics on the economy, including New York Times columnist Paul Krugman and Columbia University economist Joseph Stiglitz. Over a roast-beef dinner, Obama listened and questioned while Krugman and Stiglitz, both Nobel Prize winners, pushed for more aggressive government intervention in the banking system." (Newsweek, 2 de Maio)
5.5.09
Universidade espanhola atenta 'a crise
Varias iniciativas na academia espanhola para identificar a origem da crise e definir respostas: o portal "Crisis09", o Observatorio Laboral e sobretudo a Propuesta para la reactivación laboral en España, assinada por 100 economistas.
Esta ultima preescreve quatro accoes especificas, fundamentadas em razoavel evidencia teorica e empirica, e descritas em maior pormenor no texto original:
Quantos economistas em Portugal - para nao falar de sociologos ou juristas - defenderiam um contrato de trabalho unico, simplificado, que possa ser terminado pelo empregador atraves do pagamento de uma multa, sem estar sujeito 'a reintegracao do trabalhador caso o tribunal assim o decida?
Mais importante, quantos economistas em Portugal vieram a publico nos ultimos meses defender solucoes concretas para ultrapassar os problemas actuais ou para reforcar o crescimento quando chegar a retoma?
Infelizmente a crise em Portugal nao e' so' economica ou financeira - e' tambem de ideias.
Varias iniciativas na academia espanhola para identificar a origem da crise e definir respostas: o portal "Crisis09", o Observatorio Laboral e sobretudo a Propuesta para la reactivación laboral en España, assinada por 100 economistas.
Esta ultima preescreve quatro accoes especificas, fundamentadas em razoavel evidencia teorica e empirica, e descritas em maior pormenor no texto original:
- Acabar com a dualidade laboral (atraves da introducao de um contrato de trabalho unico, cuja cessacao seria sujeita a penalizacoes reduzidas para os primeiros anos de antiguidade mas crescendo com a antiguidade);
- Melhorar a proteccao dos desempregados (mas reduzindo gradualmente as prestacoes de desemprego);
- Modernizar a negociacao colectiva (por exemplo nao alargando necessariamente a todas as empresas de um sector as convencoes colectivas); e
- Aumentar a eficacia das politicas activas de emprego (aumentando a avaliacao de cada politica, para permitir reforco de programas com sucesso e encerramento ou reducao dos outros)
Quantos economistas em Portugal - para nao falar de sociologos ou juristas - defenderiam um contrato de trabalho unico, simplificado, que possa ser terminado pelo empregador atraves do pagamento de uma multa, sem estar sujeito 'a reintegracao do trabalhador caso o tribunal assim o decida?
Mais importante, quantos economistas em Portugal vieram a publico nos ultimos meses defender solucoes concretas para ultrapassar os problemas actuais ou para reforcar o crescimento quando chegar a retoma?
Infelizmente a crise em Portugal nao e' so' economica ou financeira - e' tambem de ideias.
4.5.09
Crise tambem da ciencia economica?
Interessante artigo de Brad de Long no National Interest: "The Last Temptation of Risk". O tema e' a incapacidade dos economistas de aplicar toda a teoria que tem sido desenvolvida ha decadas - nomeadamente a "agency theory", o "moral hazard" e a "behavioral economics" - para antecipar e corrigir os enormes desequilibrios que se foram acumulando no sector financeiro e que provocaram a actual crise.
Ira a ciencia economica mudar? Segundo Brad de Long, a esperanca esta na emergencia da economia empirica. Nao posso estar mais de acordo.
Interessante artigo de Brad de Long no National Interest: "The Last Temptation of Risk". O tema e' a incapacidade dos economistas de aplicar toda a teoria que tem sido desenvolvida ha decadas - nomeadamente a "agency theory", o "moral hazard" e a "behavioral economics" - para antecipar e corrigir os enormes desequilibrios que se foram acumulando no sector financeiro e que provocaram a actual crise.
Ira a ciencia economica mudar? Segundo Brad de Long, a esperanca esta na emergencia da economia empirica. Nao posso estar mais de acordo.
3.5.09
Avaliacao do Tamiflu atraves de ensaios clinicos
"Come the pandemic, the drugs do work", de Ben Goldacre, no Guardian (1 Maio)
"Come the pandemic, the drugs do work", de Ben Goldacre, no Guardian (1 Maio)
2.5.09
Economist sobre Portugal
"To improve its performance, Portugal needs more flexible labour laws, less bureaucracy, a better educated workforce, more competition and a smaller state. As the IMF states in a recent report, the country’s fundamental problems are domestic, not global, in nature."
(30 de Abril de 2009)
"To improve its performance, Portugal needs more flexible labour laws, less bureaucracy, a better educated workforce, more competition and a smaller state. As the IMF states in a recent report, the country’s fundamental problems are domestic, not global, in nature."
(30 de Abril de 2009)
Robert Solow no NYRB
"Panglossian ideas about "free markets" encouraged, on one hand, lax regulation, or no regulation, of a potentially unstable financial apparatus and, on the other, the elaboration of compensation mechanisms that positively encouraged risk-taking and short-term opportunism."
"Panglossian ideas about "free markets" encouraged, on one hand, lax regulation, or no regulation, of a potentially unstable financial apparatus and, on the other, the elaboration of compensation mechanisms that positively encouraged risk-taking and short-term opportunism."