26.4.09

 
Alargamento da escolaridade obrigatoria

Uma decisao que se podera explicar por ser "facil" a varios niveis: sem estudos preparatorios (como tambem diz Antonio Barreto no artigo em baixo, na edicao de hoje do Publico); so tera efeitos praticos daqui a tres anos (assumindo que nao havera adiamentos entretanto); apelativa junto dos professores; e da' manchetes garantidas na comunicacao social.



Por outro lado, sabe-se que:
Tudo isto pode ser falso ou pouco importante: infelizmente nao se sabe. Por outro lado, se o Estado fizer estudos nos proximos anos, que credibilidade terao, sendo posteriores 'a decisao politica?

A unica analise que conheco sobre o tema, para Portugal, e' de Leonor Modesto (Univ Catolica) e apresenta resultados pouco promissores sobre os efeitos do alargamento da escolaridade obrigatoria: grande parte da diferenca dos salarios entre aqueles que completaram o 12o ano e aqueles que comecaram a trabalhar imediatamente apos o fim da escolaridade obrigatoria explica-se atraves da diferenca de outras caracteristicas que nao a escolaridade em si. Estes resultados implicam que aumentar a escolaridade obrigatoria nao tera ganhos significativos em termos dos resultados no mercado de trabalho para aqueles que sao forcados a continuar a estudar por mais tres anos.

No entanto, a informacao utilizada neste estudo e' de 1994, pelo que muito podera ter mudado desde ai. Para melhor ou para (ainda) pior?

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