18.5.10
Excerto de entrevista de Pedro Passos Coelho ao Jornal de Noticias
"Uma das reformas estruturais é a da lei do trabalho. O país tem um milhão de precários,
mais de meio milhão de desempregados, muitos deles de longa duração, com baixas
qualificações e mais de 35 anos. O que se faz a estas pessoas e como é que mudar a lei
laboral as pode ajudar?
Há investidores que não investem em Portugal por causa desta lei laboral, o que significa que há
pessoas que não têm oportunidades de emprego porque o país tem uma lei demasiado rígida.
Está a falar de despedimentos?
Não, estou a falar da lei laboral no seu todo e não apenas da flexibilidade para despedir, mas na
própria flexibilidade contratual. Portugal ainda é, hoje, um país com uma legislação demasiado
rígida. Nós vamos tomar iniciativas nessa matéria, ainda que com carácter excepcional.
Sabemos que há limites, até constitucionais, para a revisão do Código Laboral, mas, em tempos
de excepção, nós devemos ter leis excepcionais.
Não quer concretizar quais?
Não quero, para já é cedo, mas a muito curto prazo o PSD vai apresentar iniciativas que
apontam para alguma flexibilidade dos instrumentos contratuais, durante este período em que as pessoas precisam de mais oportunidades de emprego e não de mais subsídios de desemprego."
Lufada de ar fresco. Link para a entrevista.
"Uma das reformas estruturais é a da lei do trabalho. O país tem um milhão de precários,
mais de meio milhão de desempregados, muitos deles de longa duração, com baixas
qualificações e mais de 35 anos. O que se faz a estas pessoas e como é que mudar a lei
laboral as pode ajudar?
Há investidores que não investem em Portugal por causa desta lei laboral, o que significa que há
pessoas que não têm oportunidades de emprego porque o país tem uma lei demasiado rígida.
Está a falar de despedimentos?
Não, estou a falar da lei laboral no seu todo e não apenas da flexibilidade para despedir, mas na
própria flexibilidade contratual. Portugal ainda é, hoje, um país com uma legislação demasiado
rígida. Nós vamos tomar iniciativas nessa matéria, ainda que com carácter excepcional.
Sabemos que há limites, até constitucionais, para a revisão do Código Laboral, mas, em tempos
de excepção, nós devemos ter leis excepcionais.
Não quer concretizar quais?
Não quero, para já é cedo, mas a muito curto prazo o PSD vai apresentar iniciativas que
apontam para alguma flexibilidade dos instrumentos contratuais, durante este período em que as pessoas precisam de mais oportunidades de emprego e não de mais subsídios de desemprego."
Lufada de ar fresco. Link para a entrevista.